Em conferência de imprensa conjunta com Carlos Veiga Ferreira, da União de Editores Portugueses (UEP), o presidente da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL), António Baptista Lopes, anunciou «a resolução a muito curto prazo de todos os conflitos que separaram as duas associações».
Os acordos estão já prontos, indicou o mesmo responsável, e «só falta» formalizá-los.
Esta formalização, segundo o presidente da UEP, poderá ocorrer durante as próximas Feiras do Livros de Lisboa e do Porto, que começam no dia 24.
«O clima conflitual, que se traduziu até em alguns casos em acções judiciais», está, assegurou Veiga Ferreira, definitivamente sanado.
O mesmo editor considerou ser possível «vaticinar» uma associação unitária de editores no futuro.
«Não quero fazer futurismo, mas acho que caminharemos para o que acontece noutros países, isto é, uma associação de livreiros e uma associação de editores», disse.
O clima de conflito entre as duas associações iniciou-se aquando da organização da Feira do Livro de Lisboa em 1999.
Este ano, as duas associações organizam em conjunto as feiras do livro de Lisboa e do Porto, o que levou Baptista Lopes a afirmar que se vive «um clima de pacificação e concórdia».
Segundo os dois responsáveis, pontos de divergência como a modernização e profissionalização do sector editorial são agora encarados da mesma forma por ambas as associações.
Ainda durante a conferência de imprensa, Baptista Lopes referiu-se à UEP nestes termos: «São amigos e colegas com os quais começaremos a trilhar um caminho de modo mais solidário».
Diário Digital / Lusa
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