Tomei conhecimento desta iniciativa através do Jornal de Notícias, de onde retiro o texto abaixo transcrito.
O objectivo é ir ao encontro de jovens excluídos que, pelas mais variadas razões, arredaram os livros das suas vidas. Por isso, a iniciativa não podia ter outro nome nem os destinatários poderiam ser outros "Leitura furiosa" arranca hoje, no Porto, junto de grupos de "zangados com a leitura" do Centro Educativo Santo António e da Qualificar para Incluir. O programa começa com encontros entre os escritores Regina Guimarães e Pedro Eiras e jovens das referidas instituições.
A partir dessas conversas, que vão decorrer durante o dia de hoje, cada um dos escritores envolvidos vai elaborar um texto que, amanhã, será discutido e corrigido com os intervenientes, em sessões que vão contar com a presença de João Alves e Sofia Lomba, a quem cabe ilustrar este trabalho. Ao fim do dia, os textos são enviados para a associação Cardan, que desenvolve este projecto em França desde 1993. Este ano, além do Porto, também a cidade de Kinshasa, capital da República Democrática do Congo, se alia à iniciativa da associação, sediada em Amiens.
Os escritos resultantes dos encontros do Porto e de Amiens, assim como as respectivas ilustrações, serão publicados na edição de domingo do Jornal de Notícias. Para esse dia está marcada uma sessão pública de leituras musicadas, com base nesses textos, pela voz de Ana Deus. Será no Museu de Serralves, a partir das 16 horas.
No âmbito da "Leitura furiosa" está ainda prevista uma ronda por várias livrarias do Porto, na manhã de sábado, que culminará com uma visita à Biblioteca Almeida Garrett. A ideia é que nesse passeio participem, se não todos, pelo menos alguns dos jovens envolvidos nesta iniciativa.
Segundo Regina Guimarães, este projecto "não é uma oficina da escrita nem uma oficina de leitura". "Leitura furiosa" parte de encontros "entre escritores com obra publicada e grupos de pessoas que, por razões diversas, não lêem ou não gostam de ler". Tudo para "fazer com que essas pessoas presenciem um momento que vai ter existência escrita" e, por outro lado, "fazer com que pessoas que, liminarmente, rejeitam a leitura, possam reconsiderar essa relação negativa", conclui.
"Leitura furiosa" é uma iniciativa do Serviço Educativo de Serralves, tendo sido estabelecidos protocolos com as citadas instituições.
O objectivo é ir ao encontro de jovens excluídos que, pelas mais variadas razões, arredaram os livros das suas vidas. Por isso, a iniciativa não podia ter outro nome nem os destinatários poderiam ser outros "Leitura furiosa" arranca hoje, no Porto, junto de grupos de "zangados com a leitura" do Centro Educativo Santo António e da Qualificar para Incluir. O programa começa com encontros entre os escritores Regina Guimarães e Pedro Eiras e jovens das referidas instituições.
A partir dessas conversas, que vão decorrer durante o dia de hoje, cada um dos escritores envolvidos vai elaborar um texto que, amanhã, será discutido e corrigido com os intervenientes, em sessões que vão contar com a presença de João Alves e Sofia Lomba, a quem cabe ilustrar este trabalho. Ao fim do dia, os textos são enviados para a associação Cardan, que desenvolve este projecto em França desde 1993. Este ano, além do Porto, também a cidade de Kinshasa, capital da República Democrática do Congo, se alia à iniciativa da associação, sediada em Amiens.
Os escritos resultantes dos encontros do Porto e de Amiens, assim como as respectivas ilustrações, serão publicados na edição de domingo do Jornal de Notícias. Para esse dia está marcada uma sessão pública de leituras musicadas, com base nesses textos, pela voz de Ana Deus. Será no Museu de Serralves, a partir das 16 horas.
No âmbito da "Leitura furiosa" está ainda prevista uma ronda por várias livrarias do Porto, na manhã de sábado, que culminará com uma visita à Biblioteca Almeida Garrett. A ideia é que nesse passeio participem, se não todos, pelo menos alguns dos jovens envolvidos nesta iniciativa.
Segundo Regina Guimarães, este projecto "não é uma oficina da escrita nem uma oficina de leitura". "Leitura furiosa" parte de encontros "entre escritores com obra publicada e grupos de pessoas que, por razões diversas, não lêem ou não gostam de ler". Tudo para "fazer com que essas pessoas presenciem um momento que vai ter existência escrita" e, por outro lado, "fazer com que pessoas que, liminarmente, rejeitam a leitura, possam reconsiderar essa relação negativa", conclui.
"Leitura furiosa" é uma iniciativa do Serviço Educativo de Serralves, tendo sido estabelecidos protocolos com as citadas instituições.
1 comentário:
Aprendi muito
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